sábado, 16 de julho de 2011

Tão certo quanto o Talvez

Realmente me assusta a ideia de passar a vida inteira com alguém. É difícil enxergar o futuro por essa perspectiva, uma perspectiva frustrada de amor. Por menos hipócritas que sejamos, é difícil enxergar que sempre nos colocamos em primeiro lugar e nos importamos mais com nós mesmos do que com o outro. Isso justifica o fato de ter uma perspectiva frustrada assim. Muitas vezes nos deixamos levar por sonhos perdidos e ideias fantasiosas que não fazem nada mais que retardar o ciclo consciente e racional que, inconscientemente, seguimos, ciclando amor e ódio a todo tempo. É difícil admitir isto porque foge completamente do padrão que temos de felicidade, mas nem todo mundo precisa de amor para ser feliz, afinal muitas vezes o amor destrói mais que contrói. Está para nascer alguém que prove ser correto o julgamento. Nossa maior dificuldade não é amar, é ser amado. Quando não conseguimos isso, todo o amor que procurávamos, se converte em ódio, o que não resulta em atitudes sensatas. O pior mesmo é quando perdemos as pessoas que amamos por conta de atitudes como essas. Dá vontade de morrer. Um beijo, um abraço. Que seja, eu sempre morro de amores e continuo a viver, é a lei natural da vida, uma mulher ingrata, que te beija e te abraça, te rouba e te mata.

Felipe Silva Borborema

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