segunda-feira, 20 de junho de 2011

Momelys

Sabe aquela vontade repentina que dá de ter um abraço daquela pessoa naquele momento? É como aquela súbita vontade de tomar fanta uva. Um abraço daqueles, arrebatadores. Abraço, este, que ao mesmo tempo que tranquiliza, derrama lágrimas. Abraço de afagar e afogar, ao mesmo tempo. Me sinto seguro quando me abraças, e o único medo que tenho é que me soltes. Medo, este, que desaparece quando me soltas e me encontro frente à teu sorriso, que leva pra longe todas as armadilhas do tempo, como o vento. Desconheço todos esses meus sentimentos, apenas sei que és essencial em minha vida, mesmo que de longe. Em momentos avulsos, porém frequentes, me encontro diante da vida, então caminho sem rumo, com o pensamento ilhado nas minhas próprias verdades, com uma única certeza: cairei. Certeza, esta, que é logo minimizada por ti, que sempre esteves ao meu lado para me segurar, mesmo que em cima de um patins. Sou apenas mais um louco ingrato que, por uma vida inteira, sempre precisará de ti. Obrigado.

Felipe Silva Borborema
Dedicado para Nathaly Silveira, melhor amiga do mundo. Te amo.

Um comentário: