Foto por Roberto Júnior www.robertojr.com.br
Pura estupidez o que faço, jogo minha felicidade fora mais uma vez. É um jogo de sorte e azar que se faz por dois lados de uma moeda chamada obsessão. O mundo que me absorve não pertence à minha plena consciência, pois sempre que o faço, me desfaço em seus desencantos que me matam e retiram até a minha última gota de suor ensanguentada. Me machuca a minha infiel discrepância de humor, que quase sempre me acorrenta ao chão, e me expulsa de todos os quentes planos daqueles que me desejam sorrisos. Em minha mente, me flagro à beira de um abismo, prestes a me jogar ao vento que me faz esquecer de tudo que vi e senti. Meus devaneios são frutos de dúvidas providas de uma essência que nunca me pertenceu, mas que me possui e me faz exaurir como fome em banquete. Me sinto perdido, sem saber como viver num mundo tão grande. Se escrevo hoje, não é exclusivamente para mim. Não escrevo. Deixo que minha alma e meu coração extravasem o controle da minha mente e, sem restrições, se posicionem, com muita vergonha, ajoelhando aos pés do amor.
Texto por Felipe Silva Borborema
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
sábado, 3 de setembro de 2011
Ao que sinto
Foto por Roberto Júnior www.robertojr.com.br
Dizem que Deus sempre escreve certo por linhas tortas, e é exatamente o que o amor faz. O amor nunca dura para sempre, mas é sempre eterno enquanto dura, é o fogo que se acende no vazio, no meio de um coração inconsequente, abandonado na rua da perdição. O amor nunca nos decepciona, é o amante fiel. Nossa única decepção é quando ele se vai e, mais uma vez, nos vemos sozinhos, da mesmo forma com que começamos e começaremos tudo mais uma vez.
O amor sempre vem acompanhado pelo medo, medo de sofrer, de se machucar. O amor me vem com unhas escarlates, cor de sangue, que me lembram todas as feridas sofridas por meu coração que, de alguma forma, ainda pede asilo no afago daquelas mãos. Sabe aquele amor que há, mas se sente sem saber? É esse amor que me salva de meus martírios, que se escondem atrás de um sorriso do qual transbordam as frustrações de meus erros.
Me sinto na condição de sorrir novamente, creio que minhas linhas tortuosas estão chegando ao final e, desde que não me levem de novo à garganta do diabo, tenho a certeza de que posso encontrar a felicidade num sorriso tímido que receia, como eu, encontrar o amor.
Texto por Felipe Silva Borborema
Dizem que Deus sempre escreve certo por linhas tortas, e é exatamente o que o amor faz. O amor nunca dura para sempre, mas é sempre eterno enquanto dura, é o fogo que se acende no vazio, no meio de um coração inconsequente, abandonado na rua da perdição. O amor nunca nos decepciona, é o amante fiel. Nossa única decepção é quando ele se vai e, mais uma vez, nos vemos sozinhos, da mesmo forma com que começamos e começaremos tudo mais uma vez.
O amor sempre vem acompanhado pelo medo, medo de sofrer, de se machucar. O amor me vem com unhas escarlates, cor de sangue, que me lembram todas as feridas sofridas por meu coração que, de alguma forma, ainda pede asilo no afago daquelas mãos. Sabe aquele amor que há, mas se sente sem saber? É esse amor que me salva de meus martírios, que se escondem atrás de um sorriso do qual transbordam as frustrações de meus erros.
Me sinto na condição de sorrir novamente, creio que minhas linhas tortuosas estão chegando ao final e, desde que não me levem de novo à garganta do diabo, tenho a certeza de que posso encontrar a felicidade num sorriso tímido que receia, como eu, encontrar o amor.
Texto por Felipe Silva Borborema
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